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19 de outubro de 2020

Qual o tamanho e quantidade ideal de carrinhos para sua loja?

Esses questionamentos sempre aparecem durante o planejamento de abertura/expansão de uma loja ou, quando já em funcionamento, pela análise do fluxo de clientes e volume de compras. Mas afinal, qual o tamanho e quantidade ideal de carrinhos para uma loja?

Descubra nesse artigo principais fatores de análise para auxiliar nessa decisão.

Perfil de loja:

O perfil de loja é muito importante. É sabido que carrinhos destinados ao varejo são diferentes ao de atacarejo e atacado. No primeiro caso, as compras são mais fracionadas enquanto que o atacarejo e atacado destinam-se a compras de maiores volumes e quantidades, com a necessidade de carrinhos maiores. Definido o perfil de loja, as opções de mercado disponíveis começam a direcionar o tamanho do carrinho.

Ticket médio:

O ticket médio ou compra média é a relação do faturamento sobre o número de vendas de um período (diário, semanal, mensal, etc).

Logo, o tamanho do carrinho pode influenciar nesse cálculo a saber que um carrinho maior transporta mais mercadorias que um menor.

Entretanto, esse fator não é decisivo isoladamente para o aumento ou a diminuição do ticket. Sortimento, produtos premium, ofertas e produtos menores, mas com preços baixos podem impactar no cálculo. Por exemplo, se um cliente comprar cinco garrafas de vinho importado ao custo de R$250,00 a garrafa e no mesmo dia um outro cliente realizar a compra de mantimentos para a semana, fatalmente o primeiro gastará mais, todavia com volume menor em seu carrinho.

Dentro desse contexto, o carrinho pode e deve ser considerado para a avaliação de atingimento de meta de ticket médio equalizando com os demais fatores que influenciam no seu cálculo.

Tamanho da loja e espaçamento de corredores:

A quantidade superestimada de carrinhos pode prejudicar o fluxo na loja assim como a falta de carrinhos causa descontentamento dos clientes e muitas vezes a perda de vendas.

Nesse sentido, a metragem é importante no cálculo da quantidade de carrinhos por loja. Empiricamente adota-se a conta de 1 carrinho a cada 10 metros quadrados de área de vendas. Assim, uma loja com 1.000 metros quadrados de área de venda, comporta 100 carrinhos.

O espaçamento entre os corredores deve ser considerado para o tamanho (largura) dos carrinhos. O ideal é que ele comporte o fluxo de dois carrinhos simultâneos (lado a lado) e ainda permita passagem de clientes ou colaboradores da loja sem carrinho.

Número de checkouts

Outro cálculo empírico para a quantidade de carrinhos é o número de checkouts. A conta consiste em 10 carrinhos para cada checkout de loja. Assim, considerando uma loja com 10 terminais, comportaria 100 carrinhos.

Para uma melhor validação, pode-se cruzar as duas informações, ou seja, se uma loja de  1.000 metros quadrados comporta 10 checkouts e assim avaliar a aplicabilidade.

Área de armazenagem

Quando não estão em uso, os carrinhos ficam armazenados em área apropriada de forma que o cliente retire o carrinho antes de adentrar na loja.

Essa área deve ter o correto dimensionamento com a quantidade de carrinhos a ser utilizada bem como as medidas dos carrinhos enfileirados e encaixados. Essas informações via de regra são fornecidas por cada fabricante e devem ser consideradas na avaliação do tamanho e quantidade de carrinhos na loja.

As informações contidas neste artigo não esgotam o tema, mas servem de balizador para decisões acertadas. Por fim e mais importante, contar com empresas parceiras, referenciadas e especialistas no mercado que além de fornecer os carrinhos oferece o suporte e informações concisas para auxiliar o melhor desempenho dos negócios.

Em resumo: O perfil, ticket médio, tamanho dos corredores e área de armazenagem influenciam no tamanho do carrinho ao passo que a metragem, número de checkouts e também área de armazenagem contribuem na avaliação da quantidade de carrinhos. Conte sempre com empresas especialistas no tema para auxiliar nesse processo, conte com a ARTEFAPI!

5 de outubro de 2020

5 coisas que você precisa saber sobre carrinhos de supermercados

Essencial no momento das compras, descubra neste artigo 5 coisas que você precisa saber sobre carrinhos de supermercados.

Surgimento:

A origem do carrinho se confunde com o desenvolvimento dos negócios e comércio mundo afora.

Encontra-se registros em livros e na internet que o primeiro carrinho de supermercados foi idealizado em 1937 em Oklahoma, Estados Unidos por Sylvan Goldman então proprietário da rede de supermercados Humpty Dumpty. O intuito na ocasião era aumentar a quantidade de compras por visita do cliente.

No Brasil os primeiros fabricantes surgiram na década de 60 motivados pelo desenvolvimento da economia local. A ARTEFAPI tem sua fundação nesse período, 1.966, inicialmente fabricando artefatos aramados para depois evoluir para carrinhos levando em conta a necessidade latente do mercado.

Tamanhos:

Os carrinhos são classificados em litros de forma que quanto maior a litragem, maior será o tamanho do carrinho. Essa classificação deriva do cesto do carrinho que é o parâmetro da classificação (volume do cesto).

Cada fabricante adota as litragens convenientes e demandadas pelo mercado, mas as mais usuais são: 40 l (infantil), 80 l, 100 l, 130 l, 160 l, 180 l e 210 l.

Importante mencionar que não se pode confundir a litragem com capacidade de carga suportada, são situações distintas.

Para uma melhor classificação do tamanho ideal para cada tipo de loja carece de fatores estratégicos da bandeira da loja, público alvo, segmento de atuação, consulta de especialistas no setor dentre outros aspectos.

Acabamento:

O acabamento utilizado nos carrinhos varia conforme o fabricante e exigências do mercado.

Nos EUA e Europa, o nível de exigência dos consumidores é muito alto sem contar nas rígidas legislações que protegem o consumidor. Neste sentido, o tipo de acabamento mais utilizado é a galvanização com cromo que garante maior proteção contra intempéries, de fácil limpeza e higiene, privilegiando a estética e por consequência a melhor experiencia na condução dos carrinhos por parte dos clientes.

No Brasil, sobretudo pelo aspecto custo, os padrões de mercado são os seguintes tipos: galvanização (com ou sem selante) e pintura eletrostática. As duas opções tem prós e contras e esses aspectos são objeto de análise de um artigo a parte.

A igualdade de condição de acabamento com países estrangeiros requer uma mudança de cultura dos consumidores em exigir tais condições bem como dos varejistas em aderir a essa demanda que certamente consiste em um investimento sólido com retorno em aumento de ticket médio de vendas.

Rodas e rodízios

Sem dúvidas as rodas e rodízios dos carrinhos consistem em um dos maiores pontos de atenção pois reflete a dirigibilidade do carrinho e impacta diretamente no consumidor.

Em muitos países da Europa e EUA os rodízios giratórios são acoplados nos quatro pontos do carrinho sendo possível gira-lo 360º no próprio eixo, facilitando o manuseio e a execução de curvas no supermercado.

No Brasil esse costume não foi seguido pelo mercado de forma que a parte traseira é fixa e apenas as duas dianteiras são giratórias.

A roda é composta basicamente em três partes. Rolamento, calota e banda de rodagem ou pneu. O rolamento é acoplado na calota e por conseguinte o pneu sobre a calota.

O tamanho e tipo de roda a ser utilizado depende de fatores como tamanho (litragem), carga suportada, maciez na condução do carrinho e até tipo de piso onde vai ser utilizado. Essa avaliação é super importante antes da definição da aquisição garantindo maior vida útil do equipamento.

Manutenção

Cada fabricante deve fornecer informação precisa sobre o uso correto e seguro, manutenção e inspeções regulares dos carrinhos.

Antes importante diferenciar manutenção de inspeção. A manutenção consiste em uma intervenção no equipamento a fim de garantir seu perfeito funcionamento. Já a inspeção é o ato de averiguar o funcionamento com a possibilidade de pequena intervenção se aplicável.

As inspeções regulares podem ser realizadas pelo pessoal de loja quais sejam:

Trimestral – Rodas e rodízios avaliar o acúmulo de sujeira no eixo e a lubrificação da roda e do rodízio giratório e o alinhamento do cesto dos carrinhos que com o tempo, é possível que excesso de carga ou encaixe com carrinhos de diversas marcas causem desalinhamento.

Semestral – acessórios plásticos avaliar se estão fixos, firmes ou ressecados e chassi se há empenamento ou desalinhamento.

Sendo oportuno, as inspeções podem contar com substituições de peças como rodas, rodízios ou peças plásticas e a utilização de acessórios originais garante maior durabilidade do carrinho.

A manutenção como já mencionado, consiste em garantir o bom funcionamento do carrinho. Importante contar com empresa qualificada e competente para esse trabalho pois uma boa reforma garante a vida útil do carrinho em igual período que um novo.

Em condições naturais de uso recomenda-se a manutenção dentro do prazo de um ano e meio a dois após sua fabricação e início de uso. Obviamente depende de muitos fatores esse prazo, mas o padrão de mercado fornece essa média, sobretudo pelo fato de o carrinho de supermercado estar suscetível a impacto a todo instante.

Em resumo: O carrinho surgiu em 1937 nos EUA e no Brasil nos anos 60. Os tamanhos são variados e nomeados conforme o volume de litros do cesto. O acabamento é responsável por proteger e garantir estética ao carrinho. As rodas e rodízios devem estar adequadas para as condições de uso específicas para cada caso concreto. A manutenção é recomendada entre um ano e meio a dois após o início de uso, prolongando a vida útil do carrinho.

REFERÊNCIAS:

HILL, Napoleon. Quem pensa enriquece – o legado. Tradução de Mayã Guimaraes. São Paulo: Napoleon CDG, 2018. p. 158-159.

ALEMANHA. DIN EN 1929-1. Parte 1: Requerimentos e testes para carrinhos com cesto com ou sem aparato para transportar crianças Versão em inglês da DIN EN 1929-1.13. Alemanha, 1998.